A necessidade de habilidades cognitivas, sociais, emocionais e tecnológicas cada vez mais altas está aumentando a uma velocidade impressionante. A automação e a mudança na busca por profissionais com características diferenciadas ditam o futuro do trabalho.

Até 2030, estima-se que os trabalhadores terão que criar um conjunto de habilidades totalmente aderente à tecnologia, deixando de lado capacidades físicas outrora muito bem quistas no mercado em geral. Mas, como os trabalhadores e as organizações se adaptarão?

Abaixo, vamos entender como a tecnologia impacta no recrutamento e seleção.

Enquanto isso, que tal aprender mais sobre o novo consumidor e as tendências do varejo?

Como as habilidades necessárias ao mercado de trabalho muda com a automação?

Nos próximos 10 ou 15 anos, a popularização de tecnologias de automação e inteligência artificial irá transformar, completamente, o ambiente de trabalho. À medida que as pessoas passem a interagir cada vez mais com máquinas inteligentes, as empresas poderão ter inúmeros benefícios, como a maior produtividade, melhor desempenho corporativo e uma nova maneira de prosperar e alinhar metas.

No entanto, as corporações também mudarão as habilidades exigidas dos trabalhadores humanos. Ainda que a demanda por competências tecnológicas esteja crescendo desde 2002, ela ganhará ritmo entre 2019 a 2030 – alta demanda que, em alguns países (principalmente os em desenvolvimento), não conseguirá ser suprida.

A busca por competências sociais e emocionais também aumenta. Em contrapartida, a necessidade de habilidades cognitivas básicas e habilidades físicas e manuais irá diminuir, praticamente, no mesmo ritmo.

As competências tecnológicas

Todas as habilidades tecnológicas, tanto as avançadas quanto as básicas, serão requisitadas e valorizadas. Essas tecnologias avançadas exigem que as pessoas entendam como elas funcionam e que tenham capacidade de inovar, desenvolver e adaptá-las.

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Em recente pesquisa da consultoria empresarial americana McKinsey & Company, é revelado que, até 2030, o tempo gasto com o uso de habilidades tecnológicas avançadas no ambiente de trabalho aumentará em 50% nos Estados Unidos e em 41% na Europa. Aqui, destaca-se as áreas de TI em geral e programação, podendo chegar a 90% do tempo gasto. Já imaginou?

Claro, as pessoas com essas habilidades avançadas serão minoria. Entretanto, há também uma necessidade significativa de que todos desenvolvam habilidades digitais básicas para a nova era da automação que já está batendo a porta.

As competências sociais

A máquina está em alta, certo? E o humano também, por que não? A necessidade de habilidades sociais e emocionais refinadas também crescerá rapidamente para acompanhar a adoção de tecnologias avançadas nos escritórios – uma vez que estas são habilidades que as máquinas estão longe de alcançar.

Ainda de acordo com a McKinsey & Company (2018), entre 2018 e 2030, a demanda por habilidades sociais e emocionais irá crescer uma média de 24% em todos os setores.

O que são habilidades emocionais ou comportamentais? Quando falamos de empatia, por exemplo, estamos nos referindo a habilidades naturais, que nascem com as pessoas. Já quando mencionamos liderança ou comunicação efetiva, a configuração é outra: estas são habilidades que podem ser ensinadas, melhoradas, aprimoradas com o tempo.

Cognição: a palavra do futuro

Criatividade, tomada de decisão, pensamento crítico e perfil analítico. Estes são ótimos exemplos de competências cognitivas mais elevadas que já são grandes diferenciais no mercado de trabalho e terão ainda mais espaço no futuro.

Características como as citadas acima serão mais desejadas pelas empresas à medida que a tecnologia vai tomando conta do mundo e, proporcionalmente, acabam tomando o lugar de habilidades cognitivas mais básicas como: alfabetização, numeração etc.

Ao mesmo tempo, competências ligadas ao físico e ao manual perdem espaço. Mesmo que grande parte das posições de trabalho atuais sejam ligadas, principalmente, a estas habilidades, a combinação de competências físicas e manuais mudará bastante.

Por exemplo, carros autônomos, embalagem e estocagem de produtos, atendimentos primários, dentre outros -  tudo isso, daqui a pouco, poderá ser substituído.

 

Todas estas mudanças não são radicais. Há espaço para empresas e profissionais se adaptarem e entenderem qual o seu papel neste futuro que já começou.

Se você deseja entender um pouco melhor sobre as mudanças de características que a automação e o futuro do trabalho trazem, fale com os nossos consultores.

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