homem escrevendo em papel, pessoas com roupas sociais.

Tanto uma empresa em processo de abertura de capital, quanto uma que já tenha feito seu IPO (Inicial Public Offering) recentemente ou não, tem o desafio de manter ao mercado o que foi prometido.

Diego Jimenez, Gerente Sênior de Finanças e Impostos na Michael Page e Page Personnel, comenta:

Abertura de capital pode ser um processo muito gratificante ou muito traumático para uma empresa. Demanda tempo e pessoas competentes dentro da sua estrutura.

IPO, um upgrade no CV e mais atratividade para a marca

Participar de um IPO é um grande carimbo no CV, que chancela o profissional. O mercado passa a enxergá-lo como um alguém muito competente, eleva seu poder de carreira e o permite acesso a oportunidades muito melhores. É um perfil muito procurado por empresas que estão passando pelo processo agora ou foram recém-abertas. Contar com alguém que já tenha feito o trabalho é uma vantagem competitiva.

Do lado da empresa, o IPO aumenta o valor da marca empregadora, tornando-a mais atraente para o mercado como um todo. 

Os candidatos percebem muitas vantagens e querem fazer parte dessa empresa com estrutura mais robusta, mais segurança e status mais bacana. Além disso, há outras marcas que fazem parte desse grande guarda-chuva e despertam interesse dos candidatos, como a Zeedog comprada pela Petz (antiga Pet Center Marginal), a Arezzo que comprou a Reserva, Raízen que comprou a Biosev… há muitos exemplos e, para quem tem interesse nesse nicho, é importante acompanhar as movimentações do mercado.

Quem leva a empresa até a abertura de capital 

São eles: CEO, CFO, toda área jurídica, o departamento de relação com investidores, a contabilidade, a tesouraria e o financeiro, além dos agentes externos contratados no processo como banco para assessoria financeira, consultoria Big 4 para auditoria. Jimenez ainda elucida: 

São muitas fases e muitos times até chegar ao IPO, várias etapas de estudo, documentação, auditoria, roadshow para mostrar a empresa ao mercado e a abertura de capital propriamente dita.

Dentre os perfis  técnicos mais demandados ele destaca: 

  • Gerente contábil que já venha de empresas de capital aberto e esteja apto a gerar muitos relatórios. Perfil super técnico e hands-on;
     
  • Profissional de RI com boa formação, que fale idiomas, tenha bom relacionamento para transitar no Conselho e C-Level, capaz de articular a agenda ESG da empresa, além de dominar com excelência a habilidade de comunicação oral e escrita. Extensão fora do Brasil é diferencial. O repertório do profissional, sua postura e condutas são fundamentais, pois ele representa a empresa perante o mercado. Isso vale para todos os cargos, de analista a gerente;  
     
  • CFO experiente, especialmente que já tenha participado ou vindo de empresas com capital aberto. Ele é a cara da empresa em muitas etapas do processo, até mais que o CEO;
     
  • Planejamento financeiro com forte conhecimento em modelagem financeira, não só budget e forecast;
     
  • Tesouraria estruturada, não só a transacional. É um perfil bastante técnico e, preferencialmente, que já tenha operado no mercado de capital aberto. 

 
Em relação ao perfil comportamental, “são profissionais com níveis de resiliência e adaptabilidade altos, pois o mercado oscila demais e a empresa está em constante mudança, além de serem pessoas dispostas a se dedicar bastante, porque a demanda de trabalho é maior do que em uma empresa estabilizada”, comenta Jimenez


Cargos em alta: 

  • Analista sênior de RI com inglês fluente;
  • Gerente de RI;
  • Profissionais da área contábil que passaram por empresas de capital aberto;
  • Profissionais de planejamento financeiro com experiência em capital aberto.

 

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