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“Você é o que você come”, um ditado clichê, mas que se mostra extremamente factual e relevante para entender como cada ser humano se relaciona com comida. A marca “Fazenda Futuro” surge justamente como uma resposta a um novo movimento que se propõe a oferecer uma nova opção de consumo de proteínas de origem vegetal. Com alternativas tão suculentas quanto a de carne animal, a Fazenda Futuro apresenta ao mercado brasileiro produtos plant-based que prometem o mesmo sabor e a textura do original, mas com um propósito que vem cada vez mais se encaixando ao ideal de consumo de muitos consumidores.
“Sabemos que continuar com a alimentação da forma como ela é hoje, não será mais possível. Falando apenas em Brasil, o número de gado (218 milhões) é superior ao número de pessoas (209 milhões), somos um dos países mais afetados pela agropecuária quando se trata do meio ambiente.” Marcos Leta, sócio-fundador da Fazenda Futuro, que traz para o debate a questão do impacto no meio ambiente a partir do consumo de carne. Com isso, Leta desenvolveu a nova marca de alimentos com base na carne vegetal e acredita que esse seja o futuro da alimentação.
“A tecnologia foi incorporada desde o início, nos processos para criação de nosso primeiro produto, o Futuro Burger. Para chegarmos a ele, estudamos as moléculas da carne e como reproduzir suas características somente usando plantas. Nosso objetivo é utilizar a tecnologia para mudar o mercado alimentício evoluindo sempre em sabor, saudabilidade e sustentabilidade.” Leta afirma e desenvolve que o mercado de foodtech e de consumo de proteínas alternativas é um dos mais quentes no momento. Nesta linha, o surgimento de foodtechs no Brasil e no mundo se propõe a trazer uma alimentação que ao mesmo tempo fornece um alto padrão nutricional para o seu cliente e um menor impacto no meio ambiente.
Os alimentos de base vegetal são uma tendência que vai moldar a forma como as pessoas se alimentam no futuro. Como consequência, isso irá impactar toda uma cadeia de produção tanto no lado de produção de carne animal vigente como na produção agrícola dos insumos necessários à produção de tal carne vegetal. “Isso mostra como o setor agrícola irá sofrer mudanças nos próximos anos e irá se traduzir em novas oportunidades, tanto de negócios para novas empresas querendo investir nesta nova modalidade quanto para os profissionais, que terão mais uma frente para explorar oportunidades de trabalho dentro de um setor tão aquecido” afirma Sergio Castellano, Gerente Executivo da Michael Page no Rio de Janeiro.
O mercado de carne bovina no Brasil movimentou mais de R$ 600 bilhões em 2019, representando mais de 8% do PIB brasileiro. “Esse dado nos dá uma dimensão do tamanho que essas novas empresas que estão surgindo como alternativa ao consumo de carne de origem animal têm para explorar. Sem dúvida o mercado é grande o suficiente para se ter diversos tipos de participantes, cada um com o seu propósito” argumenta Castellano.
“Atualmente, além do Brasil, a Fazenda Futuro já pode ser encontrada em países como México, Holanda, Emirados Árabes, Colômbia, Paraguai, Austrália, Suécia, Portugal e Uruguai. Estamos em processo de negociação e em vias de iniciar nossas vendas nos Estados Unidos. Além disso, estamos em negociação com locais na Inglaterra, China, Índia e Filipinas”, afirma Marcos Letta.
Quando olhamos pela perspectiva de recrutamento, entendemos que a proposta se adequa ao posicionamento disruptivo das foodtechs. “Buscamos por pessoas criativas, que tenham características empreendedoras, proativas, e que estejam dispostas a se juntar ao movimento de mudar a forma como o mundo come carne”. Leta afirma que, para além das necessidades de competências técnicas, o encaixe e identificação com os valores da companhia é essencial para construir uma equipe alinhada com o propósito da Fazenda Futuro.
Segundo Sergio Castellano, diante de um cenário de alta demanda do público consumidor e necessidade de entrega, “posições voltadas para Segurança no Trabalho, Qualidade, Meio Ambiente e Sustentabilidade estão em alta. Além disso, vemos o surgimento de posições que mesclam conhecimento em tecnologia (inteligência artificial, algoritmos, data science, entre outros) com produção e desenvolvimento de alimentos.”
Essas foodtechs, por unir tecnologia à produção de alimentos, conseguem trazer algo que muitos produtores de alimentos tradicionais não conseguem: a possibilidade de estar estabelecida em uma capital, longe das áreas rurais de produção e se utilizando de uma logística capaz de trazer os insumos necessários à produção. Dessa forma, permite que os profissionais que antes não tinham mobilidade para atuar no interior, mas que tinham interesse de trabalhar na cadeia produtiva do Agro, tenham agora tal possibilidade para explorar.
Assim, o mundo Agro vem nos mostrando cada vez mais sua capacidade de impactar positivamente a vida dos brasileiros, nos trazendo versatilidade em sua cadeia e muitas possibilidades de se explorar uma boa oportunidade, tanto de consumo quanto de trabalho. Com isso, nós do PageGroup, através da nossa tese de PageAgro, estamos muito otimistas com o surgimento desta nova tendência de empresas que conectam a Tecnologia com o Agro, potencializando ainda mais um mercado que só cresce ano após ano.
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