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O ano era 2000, bem na virada do milênio. Aqueles três profissionais que trabalhavam em uma sala comercial sem janela em São Paulo não poderiam imaginar que estaríamos completando 20 anos de uma das mais bem sucedidas operações de recrutamento e seleção em meio a uma difícil pandemia que deixará marca na História.
"Essa é a quarta crise que vivencio: a bolha da internet, o 11 de setembro, as crises financeiras de 2009 e 2014 e, agora, a COVID-19. Em todas, de alguma forma, saímos mais fortes, aprendendo e repensando nosso modelo, olhando para o potencial das mudanças. Tínhamos um plano de crescimento para este ano pronto para ser colocado em prática e tivemos que ajustar. Nossa visão pode mudar, mas a missão nunca. Acreditamos sempre que estamos construindo algo e mudando a vida das pessoas”, diz Gil Van Delft, que está há 20 anos na Page e é nosso atual CEO no Brasil.
Daqueles três colaboradores, hoje somos 220 profissionais atuando em todos os escritórios da Page no Brasil em São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Curitiba, Porto Alegre e Recife. Nesses 20 anos, já mudamos a vida de mais de 50 mil candidatos no Brasil.
“Nesses anos todos, fizemos inúmeras reuniões com CEOs, VPs e diretores de RH para investigar o mercado e entender as necessidades das empresas, suas maiores dores de cabeça, para cada tipo de vaga. Foi assim que as divisões foram se abrindo. Fomos empreendendo no Brasil para atender o mercado local em todos os níveis e complexidades”, relembra Gil Van Delft.2000"A Michael Page no Brasil, especializada em recrutamento para posições de média e alta gerência, foi pioneira em apresentar um novo modelo de Recrutamento e Seleção para essa parcela de profissionais do mercado de trabalho, assim como aconteceu nos 36 países em que a operação foi iniciada. Isso exigiu determinação para um grande trabalho de aculturação de mercado que superava os desafios da época. As linhas telefônicas, por exemplo, não eram boas e o inglês não era tão forte quanto hoje em dia. A gente ligava nas empresas e as pessoas tinham dificuldade de entender o nome Michael Page. Já era difícil explicar para elas, para os candidatos era pior ainda. Achavam que tinham que pagar na saída da entrevista, uma prática comum na época de um mercado menos estruturado de agências de emprego. Fomos a primeira empresa de recrutamento a publicar anúncios de vagas na Exame, Gazeta Mercantil e Valor Econômico, por exemplo. Passamos pela fase de recrutar por carta, fax, telefone, e-mail… Vamos sempre acompanhando a evolução da tecnologia dentro do mercado de recrutamento e seleção. Hoje em dia tudo é online, automatizado, gamificado. Atraímos candidatos pelas redes sociais e google, usamos machine learning, cada vez menos telefone e mais vídeo. Já fazemos processos seletivos virtualmente do começo ao fim”, relembra Gil Van Delft. 2007"Uma vaga operacional tem grande impacto no dia a dia de uma empresa, enquanto uma vaga estratégica leva mais tempo para ser preenchida. Para atender essa urgência e a diferenciação no perfil da vaga, precisávamos de recrutadores dedicados por nível organizacional. Foi então que iniciamos a operação da Page Personnel no Brasil, especializada no recrutamento de posições de apoio à gestão, que vai de analistas a supervisores e coordenadores. Na operação global, essa divisão já existe desde 1996. Então, com a chegada da Page Personnel no Brasil, quadruplicamos nosso time e expandimos os escritórios de norte a sul”, conta Gil Van Delft. 2008"Um dos principais mercados que estamos educando até hoje é o de posições temporárias. No início da operação em 2008, o mercado informal de PJ era o grande concorrente de Page Interim. A legislação trabalhista era muito rígida e, por causa disso, as empresas tinham receio de contratar temporários. Já os candidatos achavam que o trabalho temporário não era tão bom quanto um permanente. Como sempre vimos potencial desse modelo de trabalho, que é bem sucedido na Europa, América do Norte e Austrália, continuamos investindo na evolução desse mercado até que o Brasil foi também se formalizando e as leis trabalhistas sendo flexibilizadas. Agora as empresas têm suas governanças definidas para posições temporárias e os próprios candidatos preferem trabalhar por projetos com curta duração, pois não vislumbram mais uma carreira de 30 anos na mesma empresa. Hoje Page Interim representa 22% de receita do PageGroup no Brasil”, explica Gil Van Delft.“A Page sempre vai atender a empresa oferecendo o melhor candidato. Por isso, nossos times internos são muito especializados. Em Page Executive, unidade de negócio focada no recrutamento para vagas de diretoria, C-level e conselho, a complexidade de uma vaga nesse nível é muito alta. O candidato precisa saber como funciona a estratégia e para onde vai o setor em que atua. Por isso, nosso time de Page Executive não é organizado por área técnica e sim por indústria. É muito interessante ver que, assim como as vagas que recrutamos nessa divisão, o time de Page Executive é uma combinação muito saudável entre profissionais sêniores do mercado com outros que cresceram com plano de carreira dentro do próprio PageGroup”, conta Gil Van Delft.2010“Diferente das outras operações, Page Talent nasceu no Brasil pela necessidade das empresas selecionarem pessoas de início de carreira e entrada no mercado de trabalho em posições de estágio e trainee. No início, nossa equipe viajava pelo país com dinâmicas. Hoje esse mercado migrou para o digital e temos investido fortemente em automação e gamificação. Os programas estão cada vez mais sofisticados e concorridos. Exportamos esse modelo para a operação global do PageGroup e, atualmente, essa atividade é realizada dentro da divisão de Page Outsourcing”, explica Gil Van Delft. “Infelizmente nem todos os países têm potencial para a operação de Page PCD por uma questão de legislação, forma de atuação e oferta de mercado. No Brasil, iniciamos nossa operação em 2010 para conectar esses profissionais, que têm menos acesso a oportunidades, a empresas que têm dificuldade de encontrá-los. Sabemos que hoje existe uma pressão legal e social para contratações de PCDs, mas estamos evoluindo o tema para algo maior em termos de diversidade. Como sempre, estudamos muito o mercado para atender clientes que querem encontrar esses profissionais e ajudar, de fato, a sociedade em relação a isso”, conta Gil Van Delft. 2013"Mais uma vez fomos pioneiros no Brasil, dessa vez em fazer projetos de grande escala de contratação para uma mesma empresa por meio da operação de Page Outsourcing. Aqui estamos falando de RPO - Recruitment Process Outsourcing - a terceirização da atividade de recrutamento. Empresas levam o nosso time de Page Outsourcing para dentro de suas estruturas, trabalhando em projetos com alto volume de contratação com todo nosso knowhow, banco de dados, tecnologia e sistemas. É uma operação com grande eficiência atuando em contratos regionais e globais”, explica Gil Van Delft. 2014Em 2014, o até então apelidado pelo mercado de "Grupo Michael Page”, se tornou oficialmente PageGroup, equalizando todas as marcas em divisões do mesmo grupo.Ao longo desses 20 anos, o PageGroup foi se estabelecendo no Brasil com a operação de 7 unidades de negócios para atender a demanda do mercado de trabalho brasileiro em posições de todos os níveis organizacionais, áreas técnicas de atuação, complexidades e setores da economia, tornando-se uma marca Top of Mind em Recrutamento e Seleção.
“Nesses anos todos, fizemos inúmeras reuniões com CEOs, VPs e diretores de RH para investigar o mercado e entender as necessidades das empresas, suas maiores dores de cabeça, para cada tipo de vaga. Foi assim que as divisões foram se abrindo. Fomos empreendendo no Brasil para atender o mercado local em todos os níveis e complexidades”, relembra Gil Van Delft.
"A Michael Page no Brasil, especializada em recrutamento para posições de média e alta gerência, foi pioneira em apresentar um novo modelo de Recrutamento e Seleção para essa parcela de profissionais do mercado de trabalho, assim como aconteceu nos 36 países em que a operação foi iniciada. Isso exigiu determinação para um grande trabalho de aculturação de mercado que superava os desafios da época.
As linhas telefônicas, por exemplo, não eram boas e o inglês não era tão forte quanto hoje em dia. A gente ligava nas empresas e as pessoas tinham dificuldade de entender o nome Michael Page. Já era difícil explicar para elas, para os candidatos era pior ainda. Achavam que tinham que pagar na saída da entrevista, uma prática comum na época de um mercado menos estruturado de agências de emprego.
Fomos a primeira empresa de recrutamento a publicar anúncios de vagas na Exame, Gazeta Mercantil e Valor Econômico, por exemplo. Passamos pela fase de recrutar por carta, fax, telefone, e-mail… Vamos sempre acompanhando a evolução da tecnologia dentro do mercado de recrutamento e seleção. Hoje em dia tudo é online, automatizado, gamificado. Atraímos candidatos pelas redes sociais e google, usamos machine learning, cada vez menos telefone e mais vídeo. Já fazemos processos seletivos virtualmente do começo ao fim”, relembra Gil Van Delft.
"Uma vaga operacional tem grande impacto no dia a dia de uma empresa, enquanto uma vaga estratégica leva mais tempo para ser preenchida. Para atender essa urgência e a diferenciação no perfil da vaga, precisávamos de recrutadores dedicados por nível organizacional. Foi então que iniciamos a operação da Page Personnel no Brasil, especializada no recrutamento de posições de apoio à gestão, que vai de analistas a supervisores e coordenadores. Na operação global, essa divisão já existe desde 1996. Então, com a chegada da Page Personnel no Brasil, quadruplicamos nosso time e expandimos os escritórios de norte a sul”, conta Gil Van Delft.
"Um dos principais mercados que estamos educando até hoje é o de posições temporárias. No início da operação em 2008, o mercado informal de PJ era o grande concorrente de Page Interim. A legislação trabalhista era muito rígida e, por causa disso, as empresas tinham receio de contratar temporários. Já os candidatos achavam que o trabalho temporário não era tão bom quanto um permanente. Como sempre vimos potencial desse modelo de trabalho, que é bem sucedido na Europa, América do Norte e Austrália, continuamos investindo na evolução desse mercado até que o Brasil foi também se formalizando e as leis trabalhistas sendo flexibilizadas. Agora as empresas têm suas governanças definidas para posições temporárias e os próprios candidatos preferem trabalhar por projetos com curta duração, pois não vislumbram mais uma carreira de 30 anos na mesma empresa. Hoje Page Interim representa 22% de receita do PageGroup no Brasil”, explica Gil Van Delft.
“A Page sempre vai atender a empresa oferecendo o melhor candidato. Por isso, nossos times internos são muito especializados. Em Page Executive, unidade de negócio focada no recrutamento para vagas de diretoria, C-level e conselho, a complexidade de uma vaga nesse nível é muito alta. O candidato precisa saber como funciona a estratégia e para onde vai o setor em que atua. Por isso, nosso time de Page Executive não é organizado por área técnica e sim por indústria. É muito interessante ver que, assim como as vagas que recrutamos nessa divisão, o time de Page Executive é uma combinação muito saudável entre profissionais sêniores do mercado com outros que cresceram com plano de carreira dentro do próprio PageGroup”, conta Gil Van Delft.
“Diferente das outras operações, Page Talent nasceu no Brasil pela necessidade das empresas selecionarem pessoas de início de carreira e entrada no mercado de trabalho em posições de estágio e trainee. No início, nossa equipe viajava pelo país com dinâmicas. Hoje esse mercado migrou para o digital e temos investido fortemente em automação e gamificação. Os programas estão cada vez mais sofisticados e concorridos. Exportamos esse modelo para a operação global do PageGroup e, atualmente, essa atividade é realizada dentro da divisão de Page Outsourcing”, explica Gil Van Delft.
“Infelizmente nem todos os países têm potencial para a operação de Page PCD por uma questão de legislação, forma de atuação e oferta de mercado. No Brasil, iniciamos nossa operação em 2010 para conectar esses profissionais, que têm menos acesso a oportunidades, a empresas que têm dificuldade de encontrá-los. Sabemos que hoje existe uma pressão legal e social para contratações de PCDs, mas estamos evoluindo o tema para algo maior em termos de diversidade. Como sempre, estudamos muito o mercado para atender clientes que querem encontrar esses profissionais e ajudar, de fato, a sociedade em relação a isso”, conta Gil Van Delft.
"Mais uma vez fomos pioneiros no Brasil, dessa vez em fazer projetos de grande escala de contratação para uma mesma empresa por meio da operação de Page Outsourcing. Aqui estamos falando de RPO - Recruitment Process Outsourcing - a terceirização da atividade de recrutamento. Empresas levam o nosso time de Page Outsourcing para dentro de suas estruturas, trabalhando em projetos com alto volume de contratação com todo nosso knowhow, banco de dados, tecnologia e sistemas. É uma operação com grande eficiência atuando em contratos regionais e globais”, explica Gil Van Delft.
Em 2014, o até então apelidado pelo mercado de "Grupo Michael Page”, se tornou oficialmente PageGroup, equalizando todas as marcas em divisões do mesmo grupo.
Ao longo desses 20 anos, o PageGroup foi se estabelecendo no Brasil com a operação de 7 unidades de negócios para atender a demanda do mercado de trabalho brasileiro em posições de todos os níveis organizacionais, áreas técnicas de atuação, complexidades e setores da economia, tornando-se uma marca Top of Mind em Recrutamento e Seleção.