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A adoção e desenvolvimento de novas tecnologias, softwares, plataformas, sistemas, automações e máquinas vem sendo amplamente disseminados nas últimas décadas e, mais recentemente devido à pandemia do covid-19, foi extremamente necessário para a continuidade das operações das empresas, prestação dos serviços, atendimento ao cliente e modelo de trabalho remoto dentro da casa dos profissionais.
"Com essa transformação digital que vem acontecendo nas organizações, a tecnologia passou a estar no centro de desenvolvimento dos negócios, adotando um perfil mais estratégico do que de suporte, o que era quando eu comecei minha carreira em tecnologia. A área agora é tida como investimento e desenvolvimento para o negócio. O profissional saiu de trás do computador, do backoffice, para ir para o front”, destaca Luana Castro, Gerente de Recrutamento para Tecnologia na Michael Page e Page Personnel.
Para acompanharmos a evolução deste mercado de trabalho, o PageGroup realizou a pesquisa “Page Tech: o framework do profissional de tecnologia” com 679 respondentes da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Panamá e Peru, ocupando posições de assistente, analista e especialista (33%), coordenadores e gerentes (54%) e diretores (13%). Os profissionais de tecnologia que responderam a pesquisa são predominantemente homens (87.4%) e entre 26-55 anos (92.8%). Veja a seguir os insights da pesquisa.
37.7% dos respondentes possuem graduação completa e 43.5% são pós-graduados. 84.5% dos profissionais disseram que buscam cursos de atualização regularmente, sendo que o formato de ensino preferido é online e de curta duração: 54.6% workshops online, 44.1% treinamentos pontuais de um dia online e 52.2% cursos de longa duração online.
Por ser um mercado que só evolui, o profissional de tecnologia pode ficar ultrapassado rapidamente. No entanto, ele deve ter consciência tanto para seu desenvolvimento profissional no presente quanto em relação ao futuro de sua carreira. “É preciso ter cuidado em seguir a demanda de projetos conforme vão surgindo, sem pensar muito no desenho da carreira, se o que está fazendo hoje fará sentido para o amanhã. Há profissionais com muitos cursos e formações que não fazem sentido entre si. Tem tanta coisa nova acontecendo que o profissional acaba perdendo o foco. Não vai faltar oportunidade, então é preciso pensar em que mercado quer estar e se direcionar”, alerta, Luana Castro.
55.4% dos profissionais acreditam que adaptabilidade será a habilidade mais exigida no pós-covid, seguida de comunicação, flexibilidade, agilidade, resiliência, resolução de problemas, capacidade de aprendizagem e promover e fazer a gestão da inovação.
88.7% dos profissionais estão interessados em ofertas de trabalho com contrato permanente. Os aspectos da proposta mais valorizados pelos candidatos são Remuneração salarial (66.5%), Desenvolvimento profissional (57.3%) e Equilíbrio entre vida pessoal e profissional (42.6%).
Ainda que remuneração salarial tenha sido o aspecto mais valorizado pelos candidatos na hora de aceitar uma proposta de trabalho, é pela falta de oportunidades de desenvolvimento profissional que os faz deixar as empresas em que estão, não o salário.
Outros atributos citados na pesquisa para uma proposta ser mais atrativa foram horário flexível, benefícios não salariais, capacitação, infraestrutura física do local de trabalho, tipo de projeto, reputação da empresa e a distância entre local de trabalho e residência.
“Com a pandemia, vimos o crescimento das contratações em tecnologia para várias especialidades e áreas estratégicas, como rede, infraestrutura e segurança digital. Alguns profissionais já estavam em alta por causa da LGPD, medidas de segurança da informação e proteção contra crimes cibernéticos, mas a mudança rápida para o modelo de trabalho home office aumentou a demanda tanto de soluções de tecnologia internas quanto para os produtos e serviços para o cliente final”, destaca Luana Castro.
81.6% dos profissionais que participaram da pesquisa têm contato com cliente em sua função. As especializações mais citadas foram Javascript/PHP/.NET Developer, Fullstack developer, Project Manager, Front end, Back end, suporte técnico, líder técnico, business analyst, SysAdmin / DevOps / SRE, QA/Tester e DBA.
61.5% dos respondentes ocupam a função há no máximo 3 anos. Pouca oportunidade de desenvolvimento profissional (64.4%) é o motivo que mais leva os profissionais a deixarem as empresas, seguido de salário e benefícios não competitivos. Outros motivos citados na pesquisa foram a falta de reconhecimento ou recompensas, poucos desafios profissionais, falta de acesso a ferramentas tecnológicas de ponta, incompatibilidade com a cultura da empresa, falta de flexibilidade na empresa e falta de equilíbrio entre vida profissional e pessoal.
"Nessa adaptação rápida que as empresas tiveram que passar e com a visão de futuro que temos para 2021, houve e haverá troca de profissionais nas equipes e heads de áreas que não estão dando conta de fazer a transformação digital acontecer. A busca está maior para profissionais mais experientes que já entram na empresa entregando resultado. Por serem profissionais sêniores, os salários estão mais altos”, finaliza Luana.